Saiba tudo sobre o Planejamento Societário
9 de agosto de 2022

Quando alguém decide abrir uma empresa pode optar por ter um sócio. Essa motivação se dá por muitas razões, entre elas conhecimento técnico do sócio e medo de iniciar um empreendimento sozinho. 

O fato de ter um sócio requer bastante reflexão, pois envolvem muitos processos, inclusive jurídicos. Além de ser necessário ter convergência de ideias entre os sócios e a regularização das atividades de cada um.


O que é um Planejamento Societário? 


O planejamento societário é um documento muito importante que determina os procedimentos e define as estratégias sobre como a sociedade irá funcionar. Geralmente, o processo é todo feito antes da abertura formal do negócio, elaborando políticas internas e determinando responsabilidades. 

A partir do Planejamento Societário são definidas as tarefas, obrigações e direitos de cada membro da organização. Outro ponto importante é que é possível estabelecer uma resolução prévia para questões que podem cair em litígio futuramente. 

Os temas fundamentais do planejamento societário são a tomada de decisão, crescimento da organização, saída e entrada de sócios, investimentos, participação nos resultados, etc. 

 

Principais pontos elencados no planejamento


O planejamento societário se mostra extremamente valoroso por possibilitar maior segurança jurídica para cada sócio e para a própria sociedade. 

Para organizar um planejamento societário existem alguns pontos que não podem faltar: 


  • Finalidade do negócio: determinar objetivos específicos e saber do trabalho que a empresa desenvolve traz credibilidade frente ao mercado e credores;
  • Tipo societário da empresa: No Brasil existem vários tipos de sociedades empresariais. É preciso escolher de maneira acertada para evitar problemas futuros como aumento de carga tributária ou alvarás não concedidos;
  • Valor do capital social: O capital social pode ser efetuado de diversas maneiras, como por automóveis, dinheiro, equipamentos, imóveis, máquinas etc. Ele determina qual será a participação de cada um dos sócios no momento da abertura do negócio e se relaciona diretamente com ganhos e perdas futuros;
  • Responsabilidade de cada sócio da empresa: determina, detalhadamente, qual vai ser o limite das responsabilidades e atividades a serem desempenhadas de cada sócio dentro da organização.

 

Para finalizar, também é considerado as questões pessoais dos sócios, pois elas podem interferir no futuro do negócio (como a sucessão em caso de falecimento de um dos sócios). Depois de tudo esquematizado, a empresa pode ser aberta com maior segurança. 

 

Para esquematizar todas essas etapas e formular um planejamento societário adequado para a sua realidade, uma assessoria jurídica empresarial é essencial. Conte com a equipe da Brazil e Lima para lhe apoiar:

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3 de abril de 2025
A proteção de informações sensíveis é uma prioridade estratégica em qualquer relação comercial. Por isso, o Termo de Confidencialidade — também conhecido como NDA (Non-Disclosure Agreement) — é um instrumento indispensável para empresas que lidam com dados sigilosos, know-how, processos internos ou estratégias de mercado. Mas para que o NDA tenha validade jurídica e eficácia prática, é necessário que ele seja elaborado com atenção a cláusulas fundamentais. A seguir, explicamos o que não pode faltar nesse tipo de documento. 1. Identificação precisa das partes envolvidas O termo deve conter a qualificação completa das partes (pessoa física ou jurídica), com informações como nome, CPF/CNPJ, endereço e representante legal, se aplicável. Essa identificação é essencial para garantir clareza e segurança jurídica sobre quem está assumindo as obrigações de confidencialidade. 2. Definição clara do que é considerado confidencial O conceito de “informação confidencial” precisa ser delimitado no contrato. É recomendável especificar quais dados, documentos, processos, métodos ou estratégias serão protegidos e também deixar claro o que não se enquadra nessa categoria, como informações já públicas ou previamente conhecidas pela parte receptora. 3. Obrigações das partes O NDA deve estabelecer o dever de não divulgar, reproduzir ou utilizar as informações confidenciais para fins diversos do objeto contratado. Além disso, pode prever a obrigação de restringir o acesso aos dados apenas a pessoas autorizadas ou membros da equipe diretamente envolvidos. 4. Prazo de validade do compromisso de confidencialidade É essencial definir por quanto tempo a obrigação de sigilo será válida — mesmo após o término da relação contratual. O prazo pode variar conforme o tipo de informação ou o risco envolvido, sendo comum a extensão de 2 a 5 anos, ou até prazo indeterminado em casos específicos. 5. Penalidades em caso de descumprimento Cláusulas de indenização por perdas e danos, multa contratual ou outras penalidades devem constar no documento para desestimular a quebra de sigilo e permitir reparação em caso de descumprimento. A existência de sanções contribui para a força coercitiva do contrato. 6. Foro e legislação aplicável Indicar o foro competente para resolução de eventuais conflitos é um item indispensável. Especialmente em contratos firmados com partes de diferentes localidades ou países, é importante definir previamente qual jurisdição será aplicada. 7. Possibilidade de devolução ou destruição dos dados É recomendável que o NDA preveja a devolução ou destruição das informações após o fim da relação contratual ou do projeto, como forma de reforçar a proteção do sigilo. Um Termo de Confidencialidade bem elaborado é uma medida preventiva valiosa. Ele fortalece a confiança entre as partes, protege ativos intangíveis e reduz riscos legais que poderiam comprometer relações comerciais importantes. Se sua empresa lida com informações estratégicas ou pretende iniciar negociações sensíveis, contar com uma consultoria jurídica especializada é fundamental para garantir proteção real, e não apenas formal.
A man and two women are standing next to each other holding papers and a tablet.
20 de março de 2025
Em um mundo corporativo cada vez mais regulamentado, empresas de todos os portes enfrentam desafios para manter suas operações dentro da legalidade e da ética. Nesse contexto, o compliance surge como um grande aliado, garantindo conformidade com leis, disposições e boas práticas, além de fortalecer a proteção da empresa e evitar riscos jurídicos e financeiros. Mas, afinal, como o compliance pode proteger e fortalecer sua empresa? 1. Prevenção de riscos e penalidades Empresas que não seguem normas legais podem enfrentar multas, processos judiciais e até as mesmas sanções que comprometem sua operação. Um programa de compliance bem estruturado ajuda a identificar e mitigar riscos antes que eles tenham problemas reais. 2. Cultura organizacional ética e transparência Empresas que promovem um ambiente de trabalho baseado na ética e na transparência em casos de corrupção, assédio e fraudes internacionais. Isso melhorou a relação com funcionários, parceiros e clientes, além de fortalecer a imagem da empresa no mercado. 3. Maior credibilidade e confiança no mercado Negócios que adotam boas práticas de compliance ganham mais benefícios em termos de clientes, investidores e fornecedores. Muitas grandes corporações e órgãos públicos proíbem que seus parceiros e sobre serviços sigam padrões rigorosos de conformidade. 4. Vantagem competitiva e sustentabilidade do negócio Empresas comprometidas com compliance se destacam no mercado e conquistam mais oportunidades. Além disso, a conformidade com as leis ambientais, fiscais e trabalhistas contribui para a sustentabilidade e o crescimento a longo prazo. Como implementar um programa de compliance? Adotar um programa de compliance envolve diversas etapas, como: ✔ Identificação dos principais riscos do setor; ✔ definição de políticas e códigos de conduta; ✔ Treinamento contínuo para colaboradores; ✔ ️ Implementação de canais de denúncia e auditorias regulares. O suporte jurídico especializado também é essencial para garantir que todas as práticas estejam alinhadas com a legislação vigente. Se sua empresa ainda não possui um programa de compliance, agora é o momento ideal para começar! Um bom planejamento pode evitar grandes problemas no futuro e garantir que sua organização cresça de forma segura e sustentável.